Fenômenos sociais no Brasil – Jair Bolsonaro
É sempre interessante analisar
a sociedade atual deixando de lado nossas próprias crenças, observar e tentar
entender o que se passa, visualizando tudo pelos dois lados da moeda, e com
empatia tentar entender o que se passa na novela que é a política brasileira.
Sua popularização (a nível
brasil) começou mesmo no primeiro ano do segundo mandato da ex presidente
Dilma, até então, os jovens não se importavam com política, não estudavam política além dos muros da escola, foi aos
poucos e por meio de polemicas que Bolsonaro se tornou falado, havia quem
criticava, havia quem apoiava, havia quem estudava mais sobre, havia quem
demonizava, havia quem fazia memes sobre. Era frequente o seu nome nos mais
mencionados do twitter.
Foi então se aproxiamando
o período de campanha eleitoral, pelo que acompanhei Bolsonaro, ele de inicio
não tinha interesse/convicção em se candidatar presidente, mas logo seus
apoiadores manifestaram o apoio, o chamando de presidente mesmo antes da
candidatação. Foi assim que tudo se deu, desde o inicio sem apoio de mais ninguém
a não ser a população.
Grande parte da grande mídia
e dos artistas brasileiros foi e é contra, em coisa de 3 anos Bolsonaro cresceu
vertiginosamente e grande parte das famílias se identificou com suas propostas.
Durante todo o tempo antes
do primeiro turno das eleições a mídia e os opositores divulgaram noticias
falsas sobre ele ou atribuíam acorrencias isoladas a ele.
Em campanha, no meio do
povo, ele foi esfaqueado, o autor do ataque era pedreiro, não trabalhava no
momento mas ficou hospedado em uma pensão, logo que preso tinha cerca de 4 advogados
da elite, filmagens mostram que a faca foi passada para ele pouco antes do
ataque, as investigações concluíram que ele agiu sozinho.
Por esse motivo ele não
pode participar da maioria dos debates, onde os outros candidatos também tiraram
proveito para dizer mentiras sobre ele. Seus apoiadores queriam o voto
impresso, prevendo fraude nas urnas eleitorais, o que foi vetado. Durante a
votação do primeiro turno choveram denuncias nas redes sociais de problemas
para se votar, todas as denuncias de problemas vinham de pessoas que votavam em
Bolsonaro, as denuncias vão de seções encerradas antes do voto, falta da imagem
do candidato, falta do som de conclusão do voto.
Durante todo esse
turbilhão de denuncias sites divulgaram noticias de que as eleições corriam sem
quaisquer problemas. No primeiro turno foram eleitos deputados e senadores com
o apoio de Bolsonaro, entre eles a mulher deputada mais bem votada e o primeiro
deputado negro.
A sua oposição, alega que
ele quer implantar a ditadura, a tortura, matar gays, mulheres e negros, acabar
com o bolsa família, alguns até alegam campos de concentração.
Bolsonaro alega que quer
trazer de volta valores como o respeito e a honra, muito valorizados na
ditadura, e que não pretende implantar a ditadura, ele afirma que não acabara
com o bolsa família, pretende legalizar a castração química para proteger as
mulheres, construir mais presídios e combater a criminalidade, ele já afirmou que
caso eleito, todos seriam vistos igualmente.
Em respeito aos valores
cristão ele é contra a descriminalização do aborto e pretende acabar com o
estatuto do desarmamento, a fim de as pessoas possam se defender. É importante
ressaltar que sera preciso passar por uma série de critérios e avaliações antes
de se conseguir legalmente uma arma.
Caminhamos para o segundo
turno no momento dessa publicação, algumas denuncias de apoiadores do Bolsonaro
terem agredido gays ou mulheres vieram a tona, em seguida de pessoas
desmentindo, afirmando ser armação de seus opositores. Assim como notícias
duvidosas de homens apoiadores fazendo ameaças a mulheres e gays (tais fatos
são duvidosos pois ao invés de se fazer uma denuncia foram postadas em redes sociais).
Fato engraçado é que seu
opositor que recebe ordens de Lula na cadeira mudou a característica cor vermelha
do PT para as cores usadas desde o inicio por Bolsonaro, verde e amarelo. Ele também
retirou o “Haddad é Lula” de seu slogan e foi visto em uma missa com sua vice Manuela
que declarou publicamente ser ateísta. Também foram retirados do ar as
publicações do PT que assumiam o apoio financeiro dado a países com regimes
totalitários de esquerda.
Um maquiador gay que
declarou apoio a Jair foi bombardeado de criticas e ameaças pelos outros
integrantes da comunidade gay. O mesmo acontece com mulheres que tem medo de
serem atacadas e estudantes que não podem declarar suas opções pela intolerância
vinda de todos os lados.
Não se sabe que rumo a
politica e economia do Brasil ira tomar nos próximos anos, resta esperar.
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